segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Idosos buscam gratuidade do Transporte Intermunicipal



Transporte intermunicipal gratuito para a terceira idade
O Estatuto do idoso prevê no artigo 39 a gratuidade do transporte coletivo urbano e garante a reserva de duas vagas para os idosos nas viagens para fora do estado. No caso de viagens dentro do próprio estado, ainda não existe a gratuidade. O novo desafio do Movimento de Luta Pró-Idoso - MLPI é garantir também o transporte intermunicipal gratuito a todas as pessoas maiores de 60 anos.
Segundo a vereadora Lúcia Helena, em 1991 foi aprovada uma lei, proposta pelo deputado Ivo José, que garantia ao idoso a gratuidade em viagens dentro do estado, mas as empresas de ônibus conseguiram uma liminar que as desobrigava a cumprir esta lei.
O grande problema é quem vai subsidiar o pagamento das passagens que serão oferecidas gratuitamente, não havendo fonte de custeio, conceder o beneficio, implicaria em rateio desse custo aos demais passageiros pagantes, o que fatalmente implicaria em um brutal aumento tarifário.
No início desse ano, o Movimento de Luta Pró-Idoso - MLPI realizou uma reunião com os vereadores que compõem a frente parlamentar da Câmara Municipal de Belo Horizonte para abordar o assunto com outras autoridades. Mas é competência do governo regulamentar essa lei. Aos vereadores competem assuntos ligados ao município, mas esse tipo de debate levanta questões importantes que precisam ser articuladas junto a outras autoridades e órgãos, como a Assembléia Legislativa, afirma o presidente do MLPI, Carlos Alberto.

Para a vice-presidente do MLPI, Marizete Ribeiro, iniciativas assim são importantes, já que o movimento busca, acima de tudo, chamar a atenção das autoridades para a causa do idoso. Ela acredita ainda que a mudança só vai acontecer com o trabalho unitário exercido por todos os órgãos que lutam pelos direitos da terceira idade. “A construção de uma rede de proteção ao idoso vai fortalecer a nossa classe e assim conseguiremos melhorias”, afirma. Atualmente o movimento trabalha junto aos Conselhos Municipal e Estadual do Idoso, à Coordenadoria do Idoso, Delegacia do Idoso, Defensoria Pública do Idoso e Promotoria do Idoso.

Mas mesmo com a movimentação, ainda não existem propostas para resolução desse problema, uma vez que os custos do benefício não têm quem pague. “Por enquanto não há viabilidade de que o assunto se resolva, pois os custos do beneficio devem atender aos princípios legais que o regem, a começar pela responsabilidade fiscal, a lei de concessões e até mesmo as seus aspectos constitucionais”, diz Marizette.

Enquanto não existem propostas quem sofre é o idoso, que muitas vezes recebe menos que dois salários de aposentadoria e não consegue visitar a família que está tão perto, como é o caso da Maria dos Anjos, de 67 anos. Ela mora em Belo Horizonte e tem filhos que moram em cidades de Minas Gerais e em São Paulo. Como não tem condições de pagar a passagem, fica mais tempo sem ver a família que mora em Teófilo Otoni, que fica a 300km da capital, enquanto vai a São Paulo cerca de cinco vezes ao ano. “Sou aposentada e passagem gratuita me ajuda bastante. Agora, meus filhos que moram no mesmo estado que eu, só vejo uma vez por ano ou quando eles podem vir me visitar.

Viagem para outros estados do Brasil é gratuita
- Pelo artigo 40 da Lei no. 10.741 a empresa de transporte interestadual deve ceder dois lugares por viagem aos idosos. Se não houver mais passagens disponíveis para a localidade desejada, a empresa é obrigada a conceder descontos de no mínimo 50% sobre o valor da passagem.

Para o benefício ser concedido, o idoso deve apresentar um comprovante de renda, que pode ser a Carteira de Trabalho com anotações atualizadas. Também valem o contracheque de pagamento, extrato de pagamento de benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou a carteira emitida pelas secretarias de Assistência Social.




A foto de cima foi tirada do site:
http://www.jornaldasmontanhas.com.br/wp-content/uploads/2008/07/passagem_idosos.jpg

A foto de baixo foi tirada do site:
http://www.expressonoturno.com.br/img_system/443a47a47fc0662344070390aa65915b.jpg

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

1968 - O Sonho acabou?


Durante os dias 28 à 30 de Maio de 2008 a Faculdade Estácio de Sá realizou palestras alusivas ao movimento de 1968 convidando personagens para relatar o que foi que aconteceu nesta época, principalmente no Brasil. Dia 29 a noite tivemos a presença de Otávio Soares Dulce, sociólogo e cientista político, doutor em Ciência Política pelo IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro).

Sobre o movimento de 1968 no mundo, Otávio disse que a herança deste ano deve ser exterminada, 68 foi uma ligação cultural e política, estas duas coisas estavam interligadas. O lado cultural se sobressaiu. O movimento estudantil era da classe média. Os novos atores eram os estudantes, trabalhadores e as mulheres.

A cultura tinha muita relação com a subjetividade. O ano de 1967 foi o a no mais brilhante do rock. Neste ano surgiu a droga LSD. No verão deste ano surgiram grandes cantores mundias como Jimmy Hendrix, Rolling Stones, Beatles, The Doors. Nesta época tinham vários festivais ao ao livre.

Falando propriamente de 1968 no brasil, Otávio disse que a década de 60 foi muito importante, Em 1964 houve uma rebeliao no Brasil das classes média e alta, onde foi instalado um novo regime. Em dezembro de 68 o pais se tornou uma verdadeira ditadura até o ano de 1988, com a implantação do AI5 pelo presidente Arthur Costa e Silva. Entre os anos de 64 e 68 houve uma implantação de uma democracia limitada.

Desde o ano de 1961 a UNE (União Nacional dos Estudantes) tinha de tornado um orgão importante da cena política nacional. José Serra que era o presidente da UNE teve que fugir do país para não ser morto pelos militares.

Em 1966 foi possível a reconstrução da UNE, no Bairro do Carlos Prates em Belo Horizonte, em 1967 ela estava bem ativa, Belo Horizonte teve uma participação muito grande no movimento de 1968. No ano de 67 houve uma passeata de 100 mil estudantes no Rio de Janeiro em protesto contra um dos seus participantes que foi morto pela polícia, nesta passeata participaram vários cantores como Chico Buarque, Nara Leão, Gilberto Gil, també estavam a frente desta passeata vários atrizes, atores e intelectuais.

O movimento de 68 foi marcado por várias greves, destacando-se a greves de Contagem-MG que foi a primeira no Brasil e Osasco-SP.

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Atletas do Minas Tênis que vão as Olímpiadas de Pequim

O Minas Tênis Clube é um dos mais tradicionais clubes de Belo Horizonte e emprega atualmente 850 funcionários em diversas áreas. A valorização das pessoas vai além dos serviços prestados aos associados do clube. A satisfação e o desenvolvimento profissional fazem parte da política de Recursos Humanos do clube, que se fundamenta em três tês pilares: qualidade de vida no trabalho, incentivo, reconhecimento e promoção à saúde. Em matéria de esportes é um clube que valoriza muito seus atletas. Como esportes de competição podemos citar o volêi masculino e feminino, futsal, basquete masculino, natação masculina e feminina, ginástica artística, judô.



Na natação os destaques mineiros que poderão ir às olímpidas são os nadadores Thiago Peraira, 22 anos e Rodrigo Castro, 29 anos, os dois ainda dependem da próxima seletiva que será o Troféu Brasil que vai ser disputado no Rio de janeiro nos dia 6 à 11 de maio. No Judô já estão garantidos os atletas Érika Miranda, Ketleyn Quadros e Luciano Correa.
















Luciano Côrrea vem alcançando boas colocações nas competições nacionais e internacionais, é um dos principais judocas minastenistas. Neste ano já conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial Sênior, disputado no Rio de Janeiro, sagrando-se o primeiro campeão mundial brasileiro na categoria. Outro destaque da equipe de Judô do Minas é a meio-leve Érika Miranda, que foi a primeira judoca a garantis sua vaga da seleção que disputa os jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Maiores detalhes

segunda-feira, 7 de abril de 2008

sábado, 5 de abril de 2008

Palestra do jornalista Domingos Meireles.


Domingos Meireles, nasceu no Rio de Janeiro e tem 65 anos. Tem dois livros publicados: “A Noite das Grandes Fogueiras” e “1930: Os Órfãos da Revolução” e passagem pelos principais veículos de comunicação do País. Há dez anos, o ex-vendedor de máquinas é repórter especial da Rede Globo.
Em 1965, ingressou no Jornal Última Hora com o apoio do jornalista Maurício Azedo. Meireles viu que jornal era um dos poucos veículos de comunicação que era contra o golpe militar de 1964, este foi um dos motivos de sua vontade de trabalhar naquele veículo de comunicação. A cassação de Juscelino Kubstcheki incomodou bastante Domingos Meireles.
A redação do jornal Última Hora era formada em 90% por bacharéis. Segundo Meireles a imprensa brasileira apoiou o golpe de 64 à exceção do Jornal Última Hora. Os recém chegados na redação eram avaliados pelo jornal, que olhavam se teriam alguma qualidade para a profissão, eram adotados por uma pessoa mais velha da redação, que passaria a ser seu tutor onde passaria a ter os seus passos acompanhados.
Com um ano e sete meses trabalhando no Jornal, Meireles foi convidado a trabalhar na editora Abril na revista 4 Rodas onde fez uma matéria sobre o roubo de carros no Brasil onde eram levados para o Paraguai. Esta matéria impressionou os editores da revista Realidade para onde foi levado e trabalhou de 1968-1971, depois passou pelo Jornal da Tarde, O Globo, Estadão e em 1985 foi para a Rede Globo onde está até hoje.
O repórter Domingos Meireles citou que quando foi convidado para trabalhar na Rede Globo ele nem acreditou porque na época usava cabelos compridos e tinha uma barba do tipo “profeta”, ele disse que foi muito mal recebido pelo pessoal da redação. Trabalhou por pouco tempo no Jornal Nacional, depois ingressou no programa Fantástico e hoje está no Linha Direta.
O seu interesse pela leitura é estimulá-la entre as pessoas, a informação não pode ser apenas da classe mais rica. Em sua opinião o jornal é uma fonte primária, é um registro historiográfico. Na sua visão, a imprensa vive um grande momento de crise, os jornais são basicamente iguais, na linha sucessória do jornalismo ainda não apareceu ninguém para continuar a combater os grandes poderes, o governo.
Para Meireles, hoje as empresas um valor muito alto para um grande jornalista e este por sua vez faz um jornal para o proprietário deste veículo de comunicação em detrimento ao público. Para o jornalista, a grande saída da mídia impressa é esgotar o assunto, não relatar apenas uma nota ou resumo, ela deve fazer matérias de página inteira, um texto bem trabalhado.
Segundo Domingos Meireles, os cursos de jornalismo não exercitam os textos críticos sobre a realidade, os jornalistas hoje não questionam, por exemplo, as pautas, eles não dão opinião, aceitam como são passadas pelo editor.

sábado, 8 de março de 2008

Watson Harlei

O aluno Watson Harlei, que está cursando o 7º período de jornalismo da faculdade Estácio de Sá, pretente fazer sua monografia no final de 2008 sobre o site institucional da cooperativa de profissionais de comunicação.
Esta idéia foi criada entre os colegas de curso já no 1º período, quando discutindo entre o grupo sobre o mercado de trabalho, perceberam que uma cooperativa da área de comunicação poderá ajudar os recém-formados a conseguir um emprego em sua área.
O interessante é que esta cooperativa vai ajudar não só os jornalistas, como também outros profissionais da área de comunicação como os publicitários, relações públicas e marketing. O site constará de publicações voltadas para prestação de serviço da cooperativa e textos pessoais dos cooperados.
Veja mais em:raiderbhnews

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A ERA FIDEL CASTRO



No dia 19 de fevereiro de 2008 Fidel Castro Ruz anuncia, em mensagem escrita, que não quer mais um mandado como presidente, despedindo-se do poder, depois de 49 anos. Fidel Castro nasceu no dia 13 de agosto de 1926 na localidade de Birán(Leste de Cuba), filho de um próspero proprietáro de terras de origem espanhola. Desde 31 de julho de 2006 não aparece em público depois se submeter a uma cirurgia intestinal.

Em 2 de dezembro de 1956 quando tinha 30 anos, Fidel e 81 rebedes desembarcam em Cuba, abordo do iate Granma. A maioria é capturada ou morre, mas um grupo de sobreviventes - entre eles, Fidel, o irmão Raúl e o médico argentino Ernesto "Che" Guevara - se refugia nas montanhas da Sierra Maestra e inicia guerra de guerrilha ao regime de Batista.
No dia 08 de janeiro de 1959, o ditador entra em Havana após uma jornada triunfal por toda Cuba. Fidel Castro vira o comandante-chefe ds Forças Armadas e lança uma transformação política, econômica e social na ilha.

Che Guevara assume o Instituto Naciona de Reforma Agrária (INRA) e o Banco Nacional. Che, em 1961, transfere-se para a direção do Ministério das Indústrias. Discursa numa reunião da OEA em Punta del Este e denuncia o imperialismo americano e seu aliados. Guevara foi um teórico que colocou em prática as idéias do marxismo. Suas ações e idéias tiveram um papel fundamental nas lutas do Terceiro Mundo para libertarem-no do jugo do imperialismo e a modificação das estruturas sócio-econômicas vigentes.

Camilo Cienfuegos foi hábil estrategista, dotado de uma simplicidade e de uma espontaneidade que se integravam, Camilo protagonizou na história de Cuba proezas imortais. Entregando-se de corpo e alma aos riscos da luta, desafiava constantemente o perigo, não existia para ele ações impossíveis. Alegre e farrista, a este caráter afável unia, na mesma medida, retidão e vigilância na disciplina de sua tropa. "Camilo - disse Che - foi o companheiro de cem batalhas, o homem de confiança de Fidel nos momentos difíceis da guerra e o lutador abnegado que fez sempre do sacrifício um instrumento para temperar seu caráter e o moral da tropa".

O embargo, em vigor desde 1962, dos Estados Unidos à Cuba foi porque as propriedades de empresas americanas na ilha foram confiscadas sem indenização pelo governo de Fidel.
Cuba tem hoje uma das melhores medicina do mundo. Também o governo Cubano oferece grande apoio ao esporte. A produção de açucar, arroz, café, fumo e cítrícos são produtos que a ilha de Cuba exporta. Como ponto negativo de Cuba podemos destacar que o país precisa importar algodão e laticinios; outro ponto negativo do país é sua tecnologia que está muito atrasada em relação ao mundo capitalista. Cuba também não produz petróleo em quantidade satisfatória para o consumo.

Na minha opinião a perspectiva agora é de Cuba viver uma regime democrático. Segundo Lula, o novo governo cubano tentará montar relações com quatro países: Venezuela, China (um dos maiores investidores da ilha), Espanha (a porta do turismo europeu), e o Brasil. A principal aposta está na exploração de petróleo no mar, uma especialidade da estatal brasileira petrobras.




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008